sexta-feira, maio 30, 2008

Viva kel Vin, Viva kel bol

Já que se aprixima o Dia das crianças né...
e...
...Depois de ler um post no Sinta10, lembrei-me desta estorinha mais ou menos engraçada e perversa, a completar com a imagem, hihi.

Felipe de tchunka foi moscote de Escola de Curral das Vacas (Rª das Patas). Kel répez podia ser nhé Pé. Kond m entrá ne primera jal tinha prá lá uns 8 one te klembetchá. Modéstia a parte, kel gaje é um tlobésque da primera.

Apesar de nem sequer beliscarem a reputação e o curriculum de Felipe, no tive lá otx figura, clare está, não menos importantes. Caso para falar de Dji (nôs cantor de service), Tchi (Fi de Ti Conde), Jaílsa de Vinou (maior Insurra de Rª das Pata de todos os tempos). Mas a estória dej rapaz, sem dúvida repleta de peripécias, fica para um próximo post.

Konde tava txgá época de exames, no tava log k’meça te txmá eje moce de rópoza, já que no sebia kej era uns eterno róposa. Róposa, isto é, os reprovados para quem não é desse tempo longínquo.

Decorria ano de 1993, konde no fzé 4ª clésse (um 4ª de mi plédinha moda kej róposa ciumente tava dzé), como sempre no andá tud casa te cmé no bol, bolacha, comoca. Lá ne nhe Dioníse eje dá nos pontche, nhe Ntone de Rosa dá nós sume e vin… como sempre no tava glutchá tud inkuente..

Póssode uns minute turrnirinha e berriga boxe panhá nôs… te passá la ne "R'birinha de méd" sei guerra de kol de nôs k tava te bê vecuá de riba de kel pedrona mej grénde..

Mi sin mut exigência m sentá de riba dum pedra de kej lá, ver oá kel txrrica te bem felguióde moda konde no te rancá ténke nob.

Para além de ferinha, inda tinha lá uns grunzin de fejon irvilha e um mulhin de vin tinte – como dizia ti Lé – Diocana, isso é um fórtura!

Continua …

quinta-feira, maio 29, 2008

FILÚ E A PRAIA DIGITAL

OOOPs!

Juro que esta estória foi-me enviada por email, cujo autor ou autores desconheço. Por isso, naturalmente arrisquei-me a violar os direitos de autor. Se alguém souber alguma coisa é só me avisar para colocar as referências.

Não sou muito de ligar ás piadas que me enviam por email, mas esta não pude resistir sobretudo agora que Filú é o homém do momento, como dizia alguém..hihi!

Apollogies do Dôs Déde de Conversa, por algumas "palavras" menos católicas por parte dos intervenientes!

Isto se passou há muiiito tempo, quando Filú ainda era o Presidente da CMP.

Filú: Alô, Nuias? É o Filú. Oh, camarada vê lá se me ajudas pá. Comprei um computador, mas não consigo entrar na Internet. Estará ela fechada?

Nuias: Desculpa?!...


Filú: Não percebeste? Não consigo entrar na Internet. Quero saber a que horas que ela fecha.


Nuias: O quê??? Filú, meteste a password?


Filú: Pass ... o quê?

Nuias: (ignorante!) ... A chave de acesso, homem.


Filú: Chave? É claro que abri a porta com a chave, querias o quê? Isto aqui funciona com segurança máxima.


Nuias: (Oh, Deus!). Password é uma palavra para te permitir entrar nos programas do teu computador ...


Filú: Ah, devias ter explicado desde o início. Então vou meter já.


Nuias: Entraste ou não?


Filú: Continuo a não conseguir.


Nuias: O que é que meteste?


Filú: Cinco estrelinhas... (asteriscos)


Nuias: Oh, Filú... Foooooodassss.... Bom deixa lá isso, depois eu explico-te. E o resto funciona?


Filú: Não consigo puxar a seta que está no televisor do computador.


Nuias: Tens aí um mouse. Usa-o.


Filú:
Mouse é o quê?


Nuias: Rato (palerma!).


Filú: Agora estás a insultar-me. Achas que o meu Gabinete tem ratos?

Nuias: Deixa para lá. Isto está a ser difícil. Que outro problema tens?
Filú: Não consigo imprimir, pá. O computador diz "cannot find printer". Não percebo, pá, já levantei a impressora, pu-la mesmo em frente ao televisor do computador e o gajo sempre com a porra da mensagem.


Nuias: Foooodassss... Vamos tentar isto: desliga e torna a ligar e dá novamente a ordem de impressão.


[Filú desliga o telefone. Passados uns minutos volta a ligar]


Filú: Nuias, já posso dar ordem de impressão?


Nuias: Olha lá, porquê é que desligaste o telefone?


Filú: Eh, pá! Foste tu que disseste, está doido ou quê? Disseste para desligar e tornar a ligar. Eu cumpri.


Nuias: Foooodassss... Dá lá a ordem de impressão, a ver se isto resulta desta vez.


Filú: Dou a ordem por escrito? É um despacho normal?


Nuias: Oh, Filú ... Foooodassss... Eh, pá, esquece.... Vamos fazer assim: clica no "start" e depois ...


Filú: Mais devagar, mais devagar, pá. Pensas que eu sou algum racker?


Nuias: Se calhar o melhor ainda é eu passar por aí... Olha lá, e já tentaste enviar um e-mail?


Filú: Eu bem queria, pá. Mas tens de me ensinar a fazer aquele circulozinho em volta do "a", creio que isso é coisa de arquitectos ...


Nuias: Circulozinho em volta do "a"????? Isso é arroba, homem! Bom, vamos voltar a tentar aquilo da impressora. Faz assim: começas por fechar todas as janelas, ok?


Filú: Espera aí ...


Nuias: Filú, estás aí?


Filú: Pronto, já fechei as janelas. Queres que corra os cortinados também?


Nuias: Foooodassss... Filú. Senta-te, ok? Estás a ver aquela cruzinha em cima, no lado direito?


Filú: Não tenho cá cruzes no Gabinete, pá ...


Nuias: Foooodassss... Foooodassss... Foooodassss..., Filú, olha para a porra do monitor e vê se consegues ao menos dizer isto: o que é que diz na parte de baixo do ecran?


Filú: Samsung.



Nuias: Eh, pá! Vai pró caaaaraaaaalllhhooooooooooo ...Isso é marca do monitor!!!! Percebes???????


Filú: Nuias? ... Nuias? Tá lá ... poooorrrrrrraaaaaa, o que é que lhe deu?
Desligou ... Ai a minha Praia digital!

terça-feira, maio 20, 2008

Viagem de eleição - A Ilha das Flores

Antes de chegar propriamente à ilha Brava, pode-se vislumbrar a partir do Barco a Aldeia das Furnas, uma das mais importantes povoações da Ilha, a porta de entrada onde se encontra situado o Porto da ilha.

(...) é uma da tarde de 6ª Feira, 16 de Maio, ou seja, dia do encerramento da campanha para as autárquicas e lá estávamos nós a fazer algo realmente digno de eleição - uma visita à ilha das Flores!

Na aldeia das Furnas somos transportados até a Vila Nova Sintra, a Capital da Ilha.

Dada a configuração em forma de cogumelo a ilha Brava dispõe de um relevo bastante acidentado. A estrada que vai das Furnas à Vila Nova Sintra, situada num Planalto num ponto mais alto da ilha, caracteriza-se por uma sucessão de Curvas e Contracurvas. Os Bravenses descrevem orgulhosamente essa estrada como a “Estrada das 99 curvas”.

Chegados à Vila Nova Sintra deparamos com um dos sítios mais bonitos de Cabo Verde. Ruas estreitas, passeios ornamentados, embelezados pelas árvores que, inclinadas, formam uma espécie de cobertura na rua principal da capital da ilha das Flores.

Após a chegada fomos à casa do Sr. Paulo, proprietário de uma pensão com o seu nome. À entrada adivinha-se uma casa bem decorada com vários objectos e mobiliário antigos. À Direita um restaurante de características familiares. O Sr. Paulo mostrou-me o seu quintal com uma plantação pela qual, através do sistema de rega Gota-a-gota produz variados legumes que são consumidos na sua casa e no seu restaurante.

Um pouco mais acima deparamos com a casa onde viveu uma das figuras mais emblemáticas que Cabo Verde já conheceu – Eugénio Tavares. Uma estátua em gesso com um dos seus poemas dedicada à sua ilha natal instalada na pequena praça ao lado da casa, completa este cenário inspirador. À frente um canteiro de flores em forma de um violão, quiçá aquele que compôs muitas das mais belas mornas hoje eternizadas pelo Bana, Ildo Lobo, Cesária Évora, etc…

Um facto curioso, para além da guitarra portuguesa, dos potes de barro e outras peças antigas, é o facto de encontrarmos em cima da mesa da sala uma miniatura feita em madeira do navio Ernestina, uma homenagem aos nossos emigrantes.

Percorrendo mais uma vez as estreitas ruelas de Nova Sintra, mergulhando na multidão que se esforçava para seguir o ritmo quente da festa proporcionada pela campanha eleitoral, seguimos caminho até Fajã d’Água onde iríamos encontrar o Sr. José Andrade, proprietário da Pensão Sol na Baía, um recanto inspirador e uma fonte de encanto.

À saída de Vila Nova Sintra num ponto mais acima, encontramos um miradouro a partir do qual, dispomos de uma vista panorâmica da capital da Brava. Esse lugar convida-nos a sonhar, entre os sucessivos disparos da câmara fotográfica – entre a angústia de no dia seguinte termos de partir – sentindo a frescura do ar e as nuvens mergulhando nas artérias da Vila à nossa frente num rodopio, numa dança, quase que num ensaio do ritual de Kolá São João do dia 24 de Junho próximo, para não falar da chantagem constante do seu avanço obrigando-nos a mendigar um recuo ligeiro para um último disparo.

Ao avistar a Baía de Fajã d’Água, uma sensação de paz e tranquilidade nos invade – sem sombras de dúvidas, uma das mais bonitas Baías de Cabo Verde.

À entrada, passamos por uma capela construída em homenagem aos emigrantes que morreram em 1943, durante o naufrágio do navio Matilde, à caminho dos Estados Unidos da América.

Mais á frente, um pequeno grupo de casas percorrem a estrada que vai dar à uma bela Piscina Natural e à pista onde se situava o antigo aeroporto da ilha.

Mais ao cimo, um trilho inclinado percorrendo uma grande ribeira coberta de vegetação (cana-de-açúcar, bananeiras, coqueiros, e girassóis, muitos girassóis) dá acesso à montanha e à um dos pontos mais altos da ilha – Nossa Senhora do Monte. Esse trilho representa uma das caminhadas mais frequentes e preferidos pelos visitantes e que o Sr. José Andrade, o guia e também proprietário da Pensão Sol na Baía, aconselha a cada novo cliente.

A Pensão Sol na Baía, afigura-se como uma das mais emblemáticas unidades de alojamento da ilha Brava. O Sr. José Andrade, um fabuloso artista plástico recebe-nos com um sorriso contagiante e muito acolhedor.

A casa, rebuscando uma arquitectura importada da França onde o Sr. José viveu desde os 11 anos de idade, o pátio, os quartos, o jardim imenso e a grande plantação, convidam-nos à uma estadia agradável e em constante contacto com a Natureza.

Para além das bananeiras, papaieiras, coqueiros, feijoal, Milheiral, Tomates, Batatas, Cebolas, etc., fomos descobrir no meio da plantação ao redor da casa um trapiche moderno de produção de Grogue, não o de Santo Antão, mas o Grogue de Fajã d’Água.

Conforme indicação do seu produtor, só após uma degustação conseguimos perceber a razão pela qual o Sr. José Andrade vende cada litro de Grogue de Fajã d’Água por 2000$00. Pela visita e explicação, é um grogue produzido somente com a Cana-de-açúcar sem preocupações com a produção em grandes quantidades. Para o mesmo, a qualidade é algo que se compra, por isso interessa-lhe mais produzir e vender a Cana-de-açúcar transformada num produto de Qualidade, com objectivos mais arrojados ainda, isto é, proteger a sua marca e futuramente atingir o preço de uma Garrafa de Whisky para o seu grogue.

Após essa recepção calorosa e deste momento inolvidável, e apesar da ameaça do horizonte em se fazer escuro, seguimos caminho em direcção à Vila Nova Sintra para fazermos um desvio para a localidade de Nossa Senhora do Monte. A localidade de Nª Sra do Monte é uma das zonas mais altas da ilha, com uma organização arquitectónica bastante peculiar. Como em toda a ilha, as casas obedecem ao mesmo estilo arquitectónico e estão dispostas em fila percorrendo a estrada principal. Na parte mais alta da localidade, foi construído pelos emigrantes amigos da Brava nos Estados Unidos da América, um edifício imponente que serve de apoio à comunidade no domínio do acolhimento e da formação das crianças e dos jovens.

Seguindo em frente, avistamos a zona piscatória de Tantum, antes de atingir a distante localidade de Cachaço. O queijo de cabra dessa zona é um dos produtos típicos que a Brava tem de excelência.

Já ao anoitecer a volta para a Vila Nova Sintra fez-se pelo mesmo trajecto. A essa altura, sendo o início do fim-de-semana, encontramos já as ruas da Bila com alguma vivacidade. Pode-se beber uma cerveja fresca na Esplanada da praça Principal ou um Ponche na Casa Mansa ao lado da Praça. Passamos pela Discoteca “Cananga do Japão”, que se encontrava ocupado com uma festa particular “Sô pa cunvidaduz”.. Em termos de vida nocturna, na Bila fica-se mesmo pelo passeio pelas ornamentadas e bem organizadas ruas, pela praça principal seguida de uma cerveja, ou um ponche para os menos habituados à temperatura mais fresca vigente na ilha das Flores.


(...) são sete horas da manhã, o Barco parte às oito. Uma sensação de perda, uma nostalgia, a ansiedade do próximo encontro!

quinta-feira, maio 15, 2008

Djan Vota na Mudansa.. D'nhe Blog

Aproveitando o Slogan de campanha eleitoral utilizado por vários Candidatos, irei modificar alguns ítens do meu perfil. Não por "goste de corpe" mas sim para responder a um desafio lançado.

Apesar deste blog basear-se até agora em "estórias de gente de cómpe" (como dizia alguém), a sua temática irá variar um pouco, obviamente sem esquecer as velhas e engraçadas "estórinhas de cómpe ne linga de sintanton" que marcaram e continuam a marcar o nosso jeito de ser e estar (...) para além de constituirem elementos importantes na caracterização da nossa identidade, bla, bla, bla...

Espero algum dia estar a altura das vossas esxpectativas.

Obrigado pelo apoio de todos.

Hoje ê "Dia Universal dos Direitos Humanos"













Ver Aqui o desafio lançado, e um grande provérbio aqui.

segunda-feira, maio 05, 2008

(Na Fogo) Ôrguen di Santantan gô ê Xuxanti!










Rapá di Santantan txigá na Dj’ar Fogu pa primeru bês ma ê staba um bokôdin xatiadu ku bida pamô, mô ki tá fradu, ma Dja’r Fogu Kô tem kabu ba!

Rapá di Fogu fra el: Du ba mi cu bo, du ba botá um âgu la Tropical !

La Tropical âgu ruba âgu, papiadu txeu, arguen txeu (gaju di santantôn ka sta ntendê nada go..)…

Rapá di Fogo: A bô kumodê ku sta txá Fogu?

Di Santantan: Ammm. mine sebe, m txgá foi gósterdia inda mine sebe dret am!

Gaju di Fogu insisti: Naaaa.ma…maz ô mêno kuzê ki bu acthâ dess kabu? Pikenas…ess cidadi…dan só um ideia!

Di Santantan: Mi mine sébe ma se bo k’zér m te dzeb ma inda mine de ken’cê s’elgar dret..bom!

Di Fogu: na, xuxanti..frâ go!

Rapaz di Santantan cumeça splikaçan:

Di Santantan - Bo ti t’oá onde k te fka fim de munde?

Di Fogu: Na, mi keli go n k sôbé! Bô xuxanti..arguen di santantan ê só xuxanti.

Di Santantan: Não só imeginá um l’gar mêj ou menos k pudia ser fim de munde ok?

Di Fogu: N k sôbé kuzé bus ta nel ma..yá…djan imaginê..

Di Santantan: Já bo imeginél próp? Ma kel lugar n né Fogue né?

Di Fogu : Naaaa…kumodê..Fogo naaaaaa..ê ôtu kâbu !

Di Santantan : Ah ok! indê bem…apus uá…Enton bo tem là: Fim de Munde, bé més um czuk, bo t’otchá Fogue….(risos)..é d’pôj de fim de munde!

Di Fogu: n te matábu…cr**a bu mã

Rapá di Santantan (kustumadu ki sta na koré trás Cabra) djá corrêba 2 km djá.

…Ahah… Goci gaju di santantan dja sta tantu kustumadu ku bida di bera Burcan ki djal kô krê ba mas nê um kabu… Fradu mo afinal djal diskubri kê staba êradu..

Arguen di Santantan ku Sónv'centi ê xuxaaaaanti.

Blog Widget by LinkWithin