sábado, novembro 28, 2009
FIGURAS CASTIÇAS: DJÔ SEMEDO & GUSTE BENTE
segunda-feira, novembro 23, 2009
OPÇÕES (IR)RESPONSÁVEIS???
Imagem: Rôbód eiêssim
Dôs déde de Conversa tem um dilema:
Era um irresponsablidéde/desperdício tem um crâneo desses ne P-lit'ka... ou non?
Algén ja dzê k non!
Ta bem..Prestige el tem!!! Ma méme éssim!
sábado, novembro 14, 2009
DENGUE É QUE NEM MÚSICA!
Pois eh, tud tem regras ora!!!
Até onte 15351 casos de DENGUE CLASSICO ne CV?
Se nô n de podê kombetê kel, pelo menos n-nê pe nô txél vrá DENGUE PIMBA...
Pois, múzka Klássica/Erudita eh de certô forma ... Chic ne..
Ma PIMBA... hummm
Pes ordem d'ideias, se Klásica/Erudita/Chic ê prigose, imaginá enton PIMBA...
PIMBA...PUFFF jam kabá kel!
sexta-feira, novembro 13, 2009
KEL BURRE KRONGÓI!
Es estória eiêssim tem um bulinha vermei ne kentin superior direite...puknuk ma-l tem!
Certo dia nha Nana bé beska sê lata d'aga ne Xeferiz e ne kémin ela oá um Burre te r'ba num besta!
quinta-feira, novembro 12, 2009
CABO VERDE vs DOENÇAS TROPICAIS ENDÉMICAS
Imagem: Hiena (Post: Teorias de Conspiração!)
POEMA ERÓTICO DE DRUMMOND DE ANDRADE
de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo
que me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando,
sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no
meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente
indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais
íntimos lugares. Eu adormeci.
Hoje, quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu
durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar. Quando
chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as
forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do teu
corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti, mosquito filho da puta! '
Drummond de Andrade
terça-feira, novembro 10, 2009
CIRIO - RIBEIRA DAS PATAS E UM CENTRO DE DIA
Ver notícia aqui
MEMÓRIAS DE VIDA D'ELDEA
Vista Porto Novo
Porto Novo (Alto Peixinho)
Vista de Ponta do Sol
Ribeira das Patas (Chã de Morte)
Ribeira da Cruz
Chã, Ponta de Sol
Rala - Alto Mira
Fonte: aqui
segunda-feira, novembro 09, 2009
A DENGUE – UM REFORÇO DE PESO PARA A CRISE NO TURISMO EM CABO VERDE
O Turismo na Boavista, pelo menos de forma massificada como o conhecemos hoje, nasceu com a abertura do Hotel Riu em Outubro de 2008, há sensivelmente um ano.
Ora, o que se verificava era um domínio em absoluto do Destino SAL que segundo dados do INE detinha quase 70% do total das entradas em 2007 seguido de Santiago e S. Vicente; ciclo esse que se repetia desde o início da década, e portanto desde o início do desenvolvimento propriamente do nosso turismo.
Dados do INE mostram ainda que em 2008 com apenas 2 meses e meio de Hotel Riu, Boavista arrecadou já 10% do total das entradas no País e as dormidas quase que triplicaram, ultrapassando já Santiago e S. Vicente.
Os dados do primeiro semestre de 2009, indicam que Boavista já detém cerca de 24% dos turistas que entram no País. Seguindo essa lógica de crescimento, neste momento deverá ser ainda maior.
Isso tudo analisando Boavista no contexto nacional. A análise dos dados globais do país é outra coisa.
Para Cabo Verde o INE anunciava em 2007 um crescimento de 11,5%, tendo esse crescimento diminuído para 6,5% em 2008 lançando já alguns sinais sobre a crise que se avizinhava.
O ano de 2009, dados do primeiro trimestre indicam um decréscimo acentuado da procura em 11% face ao período homólogo anterior, tendo sofrido uma recuperação em 8% no segundo trimestre, isto é, no total do semestre tivemos uma diminuição em cerca de 3% das entradas face ao mesmo período de 2008.
Olhando para estes dados já temos uma ideia de que realmente a situação já em si é preocupante para as empresas do sector, a sociedade civil e deverá merecer uma atenção muito cuidada por parte do governo.
A DENGUE aparece na pior altura, se é que se pode falar em sentido de oportunidade numa altura destas.
Com o aparecimento da doença a imagem que Cabo Verde tinha lá fora, como um dos países mais seguros da nossa região em termos de Doenças Tropicais graves, desmoronou-se.
De qualquer forma, parece-me que está a haver uma resposta positiva da sociedade Civil ao apelo lançado pelas autoridades para essa luta.
Ainda assim, a doença já se propagou e pouco se pode fazer em termos das marcas negativas que vai deixar na nossa sociedade, e na nossa imagem como destino turístico. É algo imensurável e o prejuízo pode ser maior que as próprias perdas que possamos ter de imediato. Esse facto coloca em causa a nossa própria sobrevivência como destino turístico e diminuir as hipóteses de de conquistarmos uma "segunda oportunidade", de fazer de Cabo Verde um destino turístico de qualidade.
Falando no caso concreto dos impactos imediatos, existem algumas questões que nos ajuda a analisar e compreender, para já, os impactos:
1. A Primeira relacionada com a "Geografia da Epidemia da DENGUE", muito mais presente na Ilha de Santiago, que é uma ilha já com alguma relevância e potencialidade em termos de turismo, e, sobretudo que faz parte da maior parte do chamado Turismo de circuitos que se faz em Cabo Verde.
A título de exemplo, tenho a informação concreta de que já existem cancelamentos dos trajectos em Circuitos e Excursões da Ilha de Santiago em detrimento de outras ilhas onde ainda não se verificaram tantos casos, como por exemplo S. Vicente.
Na ilha do Fogo, já se verificaram cancelamentos das excursões de um dia a partir da Boavista e do Sal normalmente efectuados com voos Charter directos, e alguns cancelamentos de reservas.
2. A segunda relacionada com os diferentes tipos de comportamentos do Turismo de Sol e Praia, presentes na Boavista e Sal e os restantes tipos de turismo existentes em Cabo Verde, tais como o Turismo de Circuitos, Montanha, Cultural, etc.., presentes sobretudo no Fogo, em Santiago e em Santo Antão.
Boavista está na sua época baixa, logo os impactos ainda não são tão evidentes, mas para o Turismo de Montanha por exemplo, esta é a sua época mais alta do ano, demonstrado já pelo facto de no Fogo se verificar os primeiros sinais.
Na Boavista, poderemos vir a sentir os efeitos mais visíveis durante o Reveillon e prevejo que a situação prolongue-se até inícios da Operação de Verão que começa em Abril.
Estou confiante e esperançoso que o Governo, as Câmaras Municipais, as Associações e toda a Sociedade Civil continue com essa onda de Campanhas de Acção sobre as causas do MOSQUITO DA DENGUE para que possamos mitigar, ou pelo menos minimizar os impactos nefastos que essa EPIDEMIA produz na nossa economia.
Será um autêntico CONTRA-RELÓGIO, e temos que o vencer!
sexta-feira, novembro 06, 2009
DENGUE: KEMPEZA DE LIMPANHA NACIONAL...SERÁ?
(Si bu fezi bu parti... bu consciênsa ta fika trankuilu)
M'nhá (hoje) ê dia de kempeza de limpanha... necional.
M estranhá elguns coza ness processe e m tem elguns dúv'da:
1. Ê meme necional ou... Cabe Verde inda ê Praia e Arredores (sem DISTORÇOES, agradece-se)?
2. Tonte gente doente e só 6 morte?
3. Governo deklará um dia...um dia... (UM DIA) de luta contra DENGUE?
4. Será k'm devê preocupá k DENGUE ou ê só um Epidemiazinha...e o pessoal anda a exagerar...e tal.... OU ISTO DEVE SER JÁ DECLARADO ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA?
4. De certeza k n den nem um funcionário públ'ke k te sinti tentód a fka detód ne sê kêminha te deskansá hoje ne nhe kusta? Kem k n pert'sipá tem falta? ah? ah?
5. P'lisa te bê multá kem kriá lixo k podê fevorecê kriôson de muskite?
6. PORKÉ K NÔ ESPERÁ TEM DENGUE PE NO T'MÁ FÊ K MESTID MÊJ SENIEMENTE, MÊJ RESPONSEBLIDÉDE E SOBRETUDE MÊJ RESPEITE PE NÔJ MEME E NÔS VZIN?
Boltchôr Pólina
quinta-feira, novembro 05, 2009
TURISMO ECOLÓGICO, TERRORISMO PSICOLÓGICO E PLANEAMENTO…MODERNO!
O Planeamento Turístico baseia-se na premissa de que se quer um Desenvolvimento sustentável do Turismo, estabelecendo equilíbrios entre os usos e a ocupação dos solos (Vertente Ecológica); A manutenção dos Valores, Costumes e Tradições das Comunidades (Vertente Sociocultural); O aproveitamento e desenvolvimento da dinâmica e capacidade de gerar riqueza com os recursos e atractivos turísticos (Vertente Económica); e as estratégias, directivas, normas e procedimentos (Vertente Política) a serem implementados durante todo o processo de desenvolvimento Turístico.
O Planeamento Turístico é um tema que tem sido amplamente "discutido" em Cabo Verde nos últimos anos pelas mais diversas personalidades bem como pelas instituições directamente ligadas ao Turismo.
Convém de antemão referir que na minha opinião, essa "discussão" tem tomado proporções e direcções que na maioria dos casos, vão de encontro àquilo que é a opinião pessoal e a postura de cada grupo social, individualidade ou ainda instituição, muitas vezes salvaguardando determinados interesses de cada um.
O Turismo em Cabo Verde precisa de um discurso humilde, eficaz, baseado em dados científicos (O Turismo não sendo "ainda" uma ciência, caminha para tal), e sobretudo numa perspectiva INTEGRADA, i.é, envolvendo os chamados STAKEHOLDERS (Entenda-se Comunidade Local, Empresas do Sector e Instituições Públicas e Privados Ligados ao Turismo).
Num artigo de opinião expressa no Jornal online Publituris, o Prof. Carlos Torres diz que podemos encontrar já duas fases na evolução do chamado Planeamento Turístico: A planificação turística clássica e a Moderna, com distinções bem patentes como se segue:
"A clássica funda-se na autoridade do Estado, que unilateralmente estabelece rígidos planos directores em que a adstrição à actividade turística decorre do binómio características físicas do solo e facilidades de acesso aos turistas. É o movimento planificatório descendente, de uma só via (top down).
A moderna planificação turística não decorre da inspiração da distante autoridade estadual mas da consulta às populações locais, preferindo aos rígidos planos directores planos estratégicos flexíveis apoiados na conhecida trilogia de factores económicos, sociais e ambientais. Temos agora vários feixes planificatórios orientadores de sentido ascendente (bottom-up)."
Ainda no mesmo artigo o Prof. Carlos Torres refere que, "A planificação não encerra apenas aspectos de controlo do desenvolvimento de actividades sabendo-se que o turismo pode acarretar a destruição de valores naturais ou uma inadmissível alteração do modo de vida das populações. Comporta também uma vertente positiva identificando os espaços para as novas iniciativas e produtos turísticos com uma matriz de sustentabilidade."
Para além disso deixa também bem patente a necessidade de haver uma fase preparatória que antecede ao próprio Planeamento propriamente dito, i.é, aquilo que se pode chamar de Matriz Estratégica, que é uma espécie de Plano ou Draft de todo o Processo de Planeamento.
É nesta fase que deve acontecer a fase de Socialização. Na minha óptica é onde em Cabo Verde se tem falhado mais. Para além de ainda não se ter ultrapassado o modelo clássico, obsoleto, autoritário e centralizador, o envolvimento dos Stakeholders não tem sido uma realidade.
O envolvimento dos interessados mais directos do Desenvolvimento Turístico (Que se quer que seja "Integrado") deve começar na própria definição das estratégias, na 1ª Fase de todo o processo. Assim sentem-se todos engajados na mesma causa e com os mesmos objectivos, cedendo nalguns casos e adquirindo direitos noutros casos conseguindo-se assim de forma natural e pacífica um envolvimento profundo das Populações locais, que verdadeiramente sensibilizados e devidamente informados caminham juntos na mesma direcção rumo à SUSTENTABILIDADE.
É nessa fase que se deve criar uma Agenda21 Local, pormenorizando todos os passos a dar nessa caminhada; a promoção dessa mesma Agenda junto da comunidade, seduzindo-os para nela se envolverem através de folhetos, Cartazes, Internet, Eventos, Média, Exposições, Publicidade; Seguindo-se um diagnóstico e plano de acção. Aí também há que estimular a participação pública através de fóruns, seminários, protocolos/parcerias, etc…
Essa minha posição é expressa sempre que existe essa possibilidade, mas por culpa dos níveis de Sensibilidade Democrática, de Cultura de Respeito pela Liberdade de Opinião é sempre retraída com uma resposta mais ríspida, antagónica, com ruídos inflamados e distorções próprias do exercício da actividade Política que normalmente dá a legitimidade para que se possa ser convidado para ser Orador em Conferências, e encabeçar as diversas instituições ligadas ao Turismo no nosso País.
quarta-feira, novembro 04, 2009
terça-feira, novembro 03, 2009
EMPRESAS vs FORMAÇÃO PROFISSIONAL
"Hoje em dia, a formação profissional tem um papel extremamente importante nas organizações, sobretudo num país como Cabo Verde onde sentimos claramente uma lacuna no "SABER-FAZER BEM".
Partindo da premissa de que a formação profissional permite formar pessoas capazes de transformar as ideias, objectivos em realizações/operações concretas, utilizando meios eficientes de forma a atingir a eficácia, podemos então concluir que a mesma afigura-se como uma das principais apostas para que qualquer empresa tenha sucesso.
Como "subentendidamente" referi na primeira ideia, hoje em dia já não são suficientes as capacidades meramente cognitivas ou mesmo saber fazer a combinação entre estes e as capacidades volitivas/psico-motoras do SABER FAZER. O que nos deparamos hoje é com uma necessidade gritante em adicionar valor a essa conjugação, o que daí resulta o SABER FAZER BEM.
Esta necessidade é-nos, por exemplo, imprimida pela forte concorrência em que é necessário estarmos em constante actualização e adaptação com as novas realidades, bem como na "urgência" de nos destacarmos pela positiva me relação à concorrência.
Numa nota final, diria que é importante também às organizações numa lógica de valorização dos activos (internos), uma vez que existem muitos trabalhadores/colaboradores com fortes potencialidades mas que pela falta de formação e capacitação profissional acabam por não conseguir traduzir em OUTPUTS (ACÇÕES CONCRETAS) todos os INPUTS (CAPACIDADES COGNITIVAS E POTENCIALIDADES) que possuem. Por outro lado, é importante investir no pessoal operacional sem a qual nenhum SISTEMA funciona. "